Era de mill et CCC^os LXXXª annos, veynte et hun dias de julio. Estando en Lugo en los paaços de nuestro sennor obispo en presença de min Johan Gonçalves, raçoeyro et notario publico de Lugo, et das testemoyas subscriptas, Lopo Rodrigues de Rodeyro, escudeyro, disso que el que tenia arrendado do dayam et do cabidoo de Lugo os disimos das iglesias de Pallares et a meatade das de Val de Gomeelle por cinquaenta maravedis desta moneda cada anno. Et esta renda que avia a teer en seus dias, et por quanto non dera fiador que pagasse esta renda que dava por fiador et prinçipal pagador a Vaasco Peres, coengo de Lugo, seu yrmao, que y estava presente et outorgate esta fiadoria. Et o dito Vasco Peres outorgosse por tal fiador et obligou todos os seus beens et os fructos da sua coonsia a pagar estos çinquaenta maravedis por terços, segundo que os pagaron ata aqui. Et logo Iohan Fernandes, raçoeyro da dita iglesia, et procurador do dito cabidoo en seu nome, assi reçebeu o dito fiador et pidiu a mi que le desse delo un publico instromento. Testemoyas: don Aras Pellaes, thesoureyro; Ruy Ximenes et Affonso Gomes, escudeyros do bispo et Fernan Peres de Rodeyro, et outros muytos. Et eu Johan Gonçalves, raçoeyro et notario publico de Lugo, a esto que dito he presente fuy con las testemoyas sobreditas, et a pitiçon de Iohan Fernandes, raçoeyro, et procurador sobredito, este instromento aqui escrivi et puge meu sinal.